quinta-feira, 15 de abril de 2010

O PAPEL DO ENFERMEIRO COMO FACILITADOR NOS PROCESSOS EDUCATIVOS COM GRUPOS

Uma das funções inerentes ao enfermeiro é o papel de educador, sendo esta de grande importância para a promoção da saúde dos indivíduos. Dentre as atividades de educação em saúde coletiva, encontra-se o trabalho com grupos, que forma uma rede social com um espaço informal e flexível de troca de experiências e construção de conhecimentos comuns. Um grupo é um conjunto de pessoas, como um organismo vivo, com características próprias, interagindo e se integrando, em constante transformação. Cada grupo vai se construindo a cada encontro, através das experiências e visões de futuro de seus participantes, inclusive o educador, tendo um ritmo próprio e personalidade única que o faz ir além das pessoas que o compõe. Para o desenvolvimento eficaz de um grupo, o educador deve apresentar uma postura de facilitador, coordenando, dirigindo e facilitando o caminho do grupo na direção do autoconhecimento, do desenvolvimento pessoal, social e da cidadania. A maneira como o educador pode de fato se tornar um facilitador e os fatores que aperfeiçoam esse processo é o tema de estudo abordado neste trabalho. A construção e desempenho de um grupo irá depender muito da atuação do educador, não devendo este esquecer que como atores sociais nos processos educativos o público é parceiro nesse desenvolvimento. As oficinas permitem as atividades visando o crescimento do grupo, atendendo às suas necessidades de forma coerente, integrada e flexível. A postura do facilitador reflete a sua capacidade de escuta e valorização das falas e demais expressões individuais e coletivas que surgem nas oficinas. Observa-se também a responsabilidade dessa postura, pois ela dará o tom para toda uma organização grupal. Não se deve subestimar a influência das ações do educador sobre os integrantes do grupo, já que tudo é contagiante e o grupo se torna o espelho do líder.

Nenhum comentário:

Postar um comentário